terça-feira

Campeão olímpico no Dia Mundial de Conscientização do Autismo

 

 O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, conhecido como o Dia ”A”, foi comemorado em Campos nesta segunda-feira (02), no Jardim São Benedito, com participação do medalhista olímpico, Robson Caetano, o embaixador da Special Olympics Brasil, que veio à cidade especialmente para participar do evento. A comemoração foi realizada pela Secretaria da Família e Assistência Social, com apoio da Fundação Municipal de Esporte, que promoveu atividades recreativas para as crianças presentes.

Segundo Robson Caetano, toda equipe da Special Olympics tem uma preocupação muito grande com a inserção social desses jovens que sofrem por conta dessa inabilidade física. E eles, acrescenta o medalhista, mais do que ninguém, precisam receber um abraço de todos. “Autista são pessoas que expressam suas verdades e quando querem alguma coisa temos que atendê-los. São seres humanos sensacionais. Essas crianças, principalmente quando se refere ao esporte em geral, são verdadeiros campeões”, finalizou o medalhista.

O vice-prefeito Doutor Chicão afirma que este é um dia muito especial, porque trata-se da conscientização sobre a síndrome. “O município não poderia deixar de estar inserido neste contexto mundial. Eu, como médico e pediatra, fico feliz pelo foco que está sendo dado a essa doença tão difícil de diagnosticar e controlar. A inserção precoce do autista no esporte é muito importante para o seu desenvolvimento”, afirma o vice-prefeito.

A secretária da Família e Assistência Social, Izaura Freire, diz que há tempos que Campos vem trabalhando no sentido de conscientizar a população sobre a síndrome e orientá-las para o meio social. Prova disso é a implantação do Campos para Todos, único equipamento público que trabalha com crianças portadoras de diferentes deficiências. “O governo Rosinha tem essa preocupação, de inclusão social, e é isso que promove no seu dia a dia, através do Campos para Todos, além de programas e projetos”, finaliza a secretária.

Depoimento – “Descobri que meu filho era portador de autismo quando ele entrou para a creche, aos 3 anos de idade. Ele não se relacionava com outras crianças, não comia e vivia isolado. Depois de muito tratamento com psicólogos, fonoaudiólogos, entre muitos outros, hoje meu filho está bem melhor. Ainda falta muito mas, devido ao que ele apresentava antes do tratamento, posso afirmar que obteve uma recuperação de 60%”, disse Ana Cristina Barbosa, mãe de Luiz Gabriel Barbosa, de 7 anos.